A saúde mental de profissionais na linha de frente da pandemia

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Uma pandemia como a atual, que demanda grandes esforços dos profissionais de saúde, aumenta de forma inédita o estresse e a predisposição a sintomas psiquiátricos. Médicos, enfermeiros e outros profissionais que atuam na linha de frente na batalha contra o Covid-19 precisam lidar com um alto grau de esforço e estresse profissional, além daquele que todos estão tendo que lidar em suas vidas privadas – com o isolamento social e confinamento – na tentativa de reduzir a velocidade com que a pandemia pode evoluir.

Além disso, conforme salienta o psiquiatra Thiago Tahan, esses profissionais precisam lidar com o distanciamento de seus familiares e o temor constante quanto à saúde de seus entes queridos. “É sempre importante ficar atentos a sensações de exaustão mental e física, diminuição da empatia e da capacidade de tomar decisões clínicas, angústia, pensamentos obsessivos, insônia, medos, tristeza, perda de prazeres e desmotivações”, alerta.

Nesse contexto, de acordo com o especialista, podem surgir transtornos do humor como a depressão, transtornos fóbicos-ansiosos como a ansiedade, fobias (sociais ou específicas), crises agudas de ansiedade (pânico), transtornos obsessivos-compulsivos (TOC) e reação aguda ao estresse. “Os profissionais que já sofrem com algum desses transtornos (ou outros) tendem a apresentar uma piora importante do quadro ou até associar outra patologia, caso não façam corretamente seus tratamentos ou se privem de situações que possam gerar uma melhor estabilização”, ressalta.

Cuide da sua mente

  • Faça o que costuma dar prazer, como ler ou assistir filmes ou séries;
  • Evite pensamentos pessimistas;
  • Filtre o excesso de informação que nos é passada pela mídia e, principalmente mídias sociais;
  • Estabeleça rotinas quando não estiver trabalhando;
  • Tente se abster do celular o tempo que puder;
  • Pratique atividade física;
  • Alimente sua fé;
  • Tente melhorar ou aprimorar o diálogo com seus familiares (esposo, esposa, filhos);
  • Evite o individualismo e procure fazer boas ações;
  • Não hesite em pedir ajuda se precisar. Seja a algum familiar, amigos ou até mesmo profissionais (se for o caso).


Editora da Revista Viver! - Jornalista há mais de 15 anos, atua também na área de Marketing Digital como social media.


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