Graduada em Direito e Psicologia, Sue Hellen Viana possui 11 anos de formação em Psicologia com especialização em Psicanálise e pós-graduação em Psicologia Hospitalar. A mamãe do Théo também é Professora Universitária desde 2015 na FDCI, lecionando a disciplina de Psicologia aplicada ao Direito. A rotina profissional é intensa: “Me divido diariamente entre os atendimentos no consultório, hoje no formato on-line e presencial, palestras, treinamentos que dou e as aulas da FDCI, além de ler e estudar sempre”, relata.
Juntos há 14 anos, Sue Hellen e o marido, o fonoaudiólogo Magnus Feu, completam seis anos de matrimônio e compartilham da felicidade de criar o pequeno Théo, de dois anos e cinco meses. Ao relembrar a descoberta da gestação, a psicóloga reflete: “Quantas idealizações são criadas quando estamos gestantes, quantas incertezas, quantos medos, quantos ‘e se…’ permeiam nossa cabeça”. Ela conta que a gestação foi um grande desafio, já que sempre foi muito proativa e independente.
Os dias até a chegada de Théo não foram fáceis. “Tenho trombofilia, minha gravidez foi de alto risco e precisei ficar longos dois meses de repouso absoluto, dependendo das outras pessoas para tudo, tendo que lidar com nossos ‘monstrinhos internos’ que a partir do momento que descobrimos que tem um serzinho dentro de nós, não pensamos mais na gente como mulher, como alguém só: nosso foco muda única e exclusivamente para eles”, recorda.
A mamãe de primeira viagem acredita que gerar uma vida é algo realmente divino, mas tornar-se mãe é avassalador. “Descobrimos sentimentos que antes nem sabíamos ser capazes de sentir, revela-se uma força sobre-humana em nós, nos tornamos destemidas, imunes à dor, em um teste de resistência diário contra o sono, o cansaço, a exaustão que o acúmulo das tarefas nos traz”, ressalta.
Conforme reflete Sue Hellen, a maternidade chega para se acumular a outros tantos papéis sociais que a mulher pode exercer: de esposa, dona de casa, profissional que trabalha fora, amiga, filha… “Mas o mais lindo da maternidade”, declara, “é quando desmistificamos a maternidade romantizada, idealizada e entendemos que ela é real, que precisamos de ajuda, que precisamos ter um tempo para nós, que precisamos não nos esquecer da mulher que somos e de nossos desejos, pois quando nasce uma mãe, por muitos meses a mulher se torna invisível dando lugar somente à maternidade”.
Neste lindo mês dedicado às mamães, o conselho da psicóloga e mãe para as mulheres que também encaram uma dupla jornada é: “Ninguém dá conta de tudo, muito menos sozinha. Não exija de si mais do que seu corpo e seu emocional podem lhe dar. Respeite seus limites, hoje e sempre. E a melhor mãe do mundo é aquela que você consegue ser para os seus filhos todos os dias!”.
A psicóloga Sue Hellen Viana atende no Consultório Multidisciplinar de Psicologia e Fonoaudiologia, localizado na Rua Anacleto Ramos, 50, Edifício Cristina (sala 302) – Ferroviários, Cachoeiro de Itapemirim. Contato: (28) 99881-4629/ Instagram e Facebook: @suehellenpsicologa