Braquiterapia é forte aliada no tratamento de tumores ginecológicos

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Dr. Bruno Resende

Mais um serviço pioneiro e exclusivo no tratamento de câncer no Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (HECI). Já falamos da Radioablação, que com uma técnica inovadora, queima e finaliza tumores hepáticos. Agora é a vez de abordarmos sobre a Braquiterapia, cujo serviço recém-inaugurado atua exclusiva ou em complementação a radioterapia externa, feita pelo acelerador linear. Neste caso, estamos falando especificamente de tumores ginecológicos.

“Sem a Braquiterapia, fazíamos um tratamento fragmentado. Hoje podemos tratar a doença na íntegra”, comenta o médico radio oncologista e diretor clínico do HECI Bruno Resende. A Braquiterapia é um tipo de tratamento de radioterapia usada para conferir alta dose a um determinado volume através do contato. “Ela praticamente encosta ou chega bem próximo ao tumor com uma fonte de radiação. Diferente da radioterapia tradicional, com o acelerador linear que produz a radiação à distância”, explica o médico.

Segundo doutor Bruno, a fonte de radiação é introduzida numa região ou dentro do próprio tumor permitindo que seja feita uma dose bastante alta, mas poupando as estruturas adjacentes. “A Braquiterapia é uma forte aliada no tratamento de tumores do colo de útero, endométrio e vagina, pois somente ela consegue atingir os tumores com doses elevadas de forma eficaz e ao mesmo tempo evitando que essas doses cheguem plenamente às estruturas como reto, bexiga, fêmures e outros”, disse. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimam que em 2019 surgirão cerca de 16 mil novos casos de câncer de colo do útero no Brasil. No Hospital Evangélico, o uso da braquiterapia começou em 28 de junho de 2019 e já finalizou o tratamento de quatro pacientes. Em média, requer entre duas e quatro sessões que duram cerca de 40 minutos. Geralmente, a Braquiterapia e radioterapia externa trabalham associadamente. Mas há casos em que ela pode atuar sozinha.

Para doutor Bruno, a Braquiterapia representa uma grande comodidade para a paciente, que não precisa mais parar o tratamento no meio e seguir em outro centro, com outra equipe a qual não conhece, não tem afinidade e longe de casa.

“Aqui a gente consegue instituir um tratamento integral, do começo ao fim, então quem ganha com isso são as próprias pacientes que vão fazer um tratamento mais eficaz, ágil e cômodo, pois vão estar perto de casa e ambientadas com a equipe e isso traz grandes benefícios, até mesmo emocionais” comenta.  

Texto e foto: assessoria de comunicação HECI



Editora da Revista Viver! - Jornalista há mais de 15 anos, atua também na área de Marketing Digital como social media.


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