O Janeiro Branco é uma campanha ao estilo da Campanha do Setembro Amarelo, do Outubro Rosa ou do Novembro Azul. A campanha nasceu em 2014, em Uberlândia – Minas Gerais, como forma de ajudar na prevenção e tratamento de doenças mentais, quebrando tabus como a vergonha de fazer terapia, que ansiedade não é algo sério ou ainda que depressão é “falta de ter o que fazer”, como muitas pessoas já ouviram.
“O objetivo é chamar a atenção da humanidade para as questões e necessidades relacionadas à Saúde Mental e Emocional das pessoas e das instituições humanas. Pois uma humanidade mais saudável pressupõe uma cultura da Saúde Mental no mundo!”, explica o psiquiatra Thiago Tahan.
Por que o mês de janeiro? E por que a cor Branca? Conforme explica o especialista, no primeiro mês do ano, em termos simbólicos e culturais, as pessoas estão mais propensas a pensarem em suas vidas, em suas relações sociais, em suas condições de existência, em suas emoções e em seus sentidos existenciais. “Como em uma ‘folha ou em uma tela em branco’, todas as pessoas podem ser inspiradas a escreverem ou a reescreverem as suas próprias histórias de vida”, declara.
O mês de janeiro e a cor branca foram, portanto, escolhidos pela campanha pois ambos representam um recomeço. De acordo com doutor Thiago, o começo do ano é uma época em que as pessoas costumam fazer planos e traçar metas para os próximos meses, como se fosse uma folha em branco pronta para ser preenchida!
Quais os objetivos?
Campanhas geram conscientização, combatem tabus, mudam paradigmas e orientam os indivíduos a respeito de importantes questões relacionadas às vidas de todo mundo!
O Janeiro Branco também busca conscientizar, estimular e inspirar as autoridades governamentais e legislativas do mundo, a respeito da importância de estratégias e de políticas públicas voltadas para a promoção da Saúde Mental nas sociedades, nas vidas dos indivíduos e das instituições sociais.
“Consciente dessa verdade, todos entenderão a importância de ações sociais, de intervenções adequadas, de políticas públicas, de orientações didáticas e da constante circulação de conhecimentos a respeito das temáticas sobre Saúde Mental. O mundo precisa de um pacto pela Saúde Mental. Afinal, quem cuida da mente, cuida da vida!”, enfatiza o psiquiatra.