Cardiologistas atuam para melhorar cada vez mais os serviços

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Cuidar da saúde cardiovascular da população Sul capixaba é uma função valorosa que o casal de cardiologistas Paulo José Ferreira Soares e Andressa Mussi Soares vem desempenhando muito bem. Pioneiros na região, os médicos tiveram um papel importante no crescimento da cardiologia por aqui, juntamente com outros grandes profissionais. Hoje, o Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim é referência na área, e não deixa nada a desejar para grandes centros de saúde.

A paixão de doutor Paulo José pela cardiologista começou cedo, muito por influência do pai, que desempenhava dedicadamente a medicina nos hospitais e clínicas cariocas. A afinidade com a profissão se tornou ainda maior quando seu irmão mais velho, Marcelo Soares, fez medicina e se especializou em cirurgia cardíaca.  “Desde bem jovem, já tinha certeza de que queria ser um médico cardiologista, para poder ‘consertar o coração das pessoas’”, expõe.

Na Faculdade de Medicina Souza Marques, no Rio de Janeiro, foi onde conheceu o amor de sua vida, a doutora Andressa Mussi Soares, com quem é casado há 25 anos e teve dois filhos. Com uma bagagem de 29 anos de medicina, ambos atuam lado a lado no HECI, onde doutor Paulo desempenha o papel de cardiologista intensivista e coordena o Serviço de Hemodinâmica há 19 anos. Doutora Andressa, por sua vez, é cardiopediatra, cuidando de pequenos corações desde a gestação até a vida adulta. Atua também como presidente do departamento de Cardiopatia Congênita e Cardiologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Cardiologia na gestão de 2018 a 2019.

Um dos maiores focos no trabalho do casal, a Cardiologia Intervencionista vem crescendo muito nos últimos anos, pois possibilita o médico especialista e sua equipe a realização de diversos procedimentos através de cateter sem necessidade de cortes ou cirurgia à céu aberto, de maneira segura e efetiva para os pacientes desde neonatos até idosos. “São inúmeros os procedimentos que podem ser realizados na sala de hemodinâmica pelo cardiologista intervencionista”, revelam os doutores Paulo José Soares e Andressa Mussi Soares, cardiologistas do HECI.

Nas cardiopatias congênitas, conforme salienta a cardiopediatra, vários defeitos estruturais podem ser fechados por próteses implantadas nos laboratórios de hemodinâmica , como as comunicações interatriais (CIA) ou interventriculares (CIV), ou ainda válvulas estenóticas podem ser abertas com cateteres-balão, como as estenoses de valva pulmonar ou aórtica.

“Stents podem ser implantados em canal arterial, muitas vezes salvando a vida de recém-nascidos cianóticos (bebê com cor ‘azulada ou roxa’), ou mesmo em artérias pulmonares estenóticas”, expõe doutora Andressa. “Ainda existem os procedimentos híbridos, onde cirurgião cardíaco e cardiologista intervencionista trabalham conjuntamente numa mesma intervenção”, aponta.

De acordo com doutor Paulo, cardiologista intervencionista, alguns pacientes apresentam acidente vascular isquêmico (AVC) por terem forame oval patente (FOP), que possibilita algum êmbolo (coágulo) se deslocar de algum local do corpo e atravessar através do FOP para o cérebro deste paciente. “Nestes casos, é comprovadamente benéfica a oclusão deste FOP com próteses específicas na sala de hemodinâmica, evitando novos AVC’s”, afirma.

Outro procedimento importante, conforme salientam os especialistas, é a oclusão do apêndice atrial esquerdo em pacientes com arritmia cardíaca (Fibrilação atrial) que não toleram o uso de anticoagulantes para evitar a formação de coágulos e consequente AVC. “O implante transcateter de bioprótese de valva aórtica (TAVI) para pacientes com estenose aórtica grave sem condições de realizar cirurgia cardíaca vem sendo realizado amplamente ao redor do mundo, devolvendo vida aos pacientes mais idosos com grande limitação devido à gravidade da doença cardíaca. Muitos destes idosos voltam a ter vida ativa, dançar, se exercitar e ganham valorosos anos ao lado de sua família”, comemoram os médicos.

Ainda segundo os doutores Paulo José e Andressa, outros procedimentos podem ser realizados em pacientes no pós-operatório de cirurgias cardíacas que ficaram com lesões residuais, como insuficiências perivalvares mitral ou mesmo insuficiência pulmonar no pós-operatório de Tetralogia de Fallot. Além de pacientes com grave insuficiência mitral e disfunção ventricular esquerda que não têm condições cirúrgicas, nos quais se consegue fazer uma plastia na valva mitral com um MITRACLIP através do cateter, sem a necessidade de corte ou cirurgia com bomba de circulação extracorpórea.

Para a realização de todos estes procedimentos, é necessário um time do coração, como a equipe coordenada pelo doutor Paulo José Ferreira Soares no HECI. Além disso, reciclar os conhecimentos sempre é essencial, como aconteceu recentemente no Brasil Sctrutural Summit. No evento, todos estes temas foram abordados e os doutores Paulo José e Andressa Muusi Soares participaram ativamente da parte científica e nos casos ao vivo durante o congresso, que ocorreu em Vitória. Parabéns pelo competente trabalho que orgulha Cachoeiro!

 

O cardiologista Paulo José Ferreira Soares

A cardiologista Andressa Mussi Soares

Fotos por Erika Medeiros

 

Dra. Andressa Mussi e Dr. Paulo José Soares atendem na AV. Francisco Lacerda de Aguiar, 177, edifício Arpoador – salas 404/405 – bairro Gilberto Machado, Cachoeiro de Itapemirim. Telefones: (28) 3511-6379/3027-8737

 

 



Editora da Revista Viver! - Jornalista há mais de 15 anos, atua também na área de Marketing Digital como social media.


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