Modalidade de tratamento estético da pele, o peeling é usado há muito tempo pela humanidade, e vem ganhando cada vez mais adeptos por seus vários benefícios. O termo peeling tem origem na língua inglesa e designa o ato de remover, retirar e esfoliar camadas da pele sucessivamente, até obter o efeito desejado.
Segundo a médica Fernanda Loss (CRM-ES 8380), existem dois tipos de peelings: os químicos, realizados com a aplicação de ácidos e os físicos (microdermoabrasão), os quais utilizam microcristais de hidróxido de alumínio.
As principais indicações dos peelings químicos, de acordo com doutora Fernanda, são o rejuvenescimento cutâneo, controle da oleosidade, cicatrizes de acne, poros dilatados, manchas escuras (melasma, melanose solar), estrias, entre outras. “O peeling estimula a produção de colágeno, a formação de novos vasos, melhora a hidratação e a nutrição da pele”, revela.
A médica explica que, ao final do tratamento, percebe-se uma pele mais espessa, hidratada, com brilho restaurado e rejuvenescida. A frequência das sessões varia conforme a profundidade, podendo ser realizadas sessões quinzenais ou mensais.
Ela ressalta ainda que é necessário um preparo da pele antes das sessões, com o uso de ácidos pelo paciente e fotoproteção adequada.
Doutora Fernanda salienta que o ácido aplicado no consultório pode causar alguns efeitos colaterais – ardência e vermelhidão. Nos dias que se seguem, pode haver uma descamação da pele, com resolução em até 15 dias. Falando sobre as contraindicações para a realização do peeling, a médica alista: fotoproteção inadequada, preparo inadequado da pele, herpes simples, gestação, escoriações na região do peeling, infecção local, cicatriz recente e uso de isotretinoína.
Para quem se submeteu ao procedimento, alguns cuidados devem ser observados depois. “É necessário realizar fotoproteção adequada, evitar exposição direta ao sol (piscina, praia), evitar água quente diretamente na face, não retirar as escamas – se necessário, cortar com tesoura -, usar sabonetes para pele sensíveis e cremes com propriedades calmantes e cicatrizantes. A medicação de uso domiciliar deve ser suspensa, retornando após a resolução completa da descamação”, orienta.