Escleroterapia combinada à cirurgia de varizes é eficaz

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Problema que atinge cerca de 70% da população mundial com mais de 70 anos, as varizes representam um incômodo estético e manifestam sintomas como dor, cansaço, peso e queimação nas pernas. Apesar de ser mais comum em idosos, pode afetar todas as faixas etárias, sendo encontrada em 30% dos homens e 45% das mulheres. Predisposição familiar, sexo feminino, idade e obesidade estão entre os fatores de risco.

Popularmente conhecida como aplicação de varizes, a escleroterapia é um tratamento que consiste na injeção de medicações no interior dos vasinhos. O tratamento promove uma inflamação e fechamento progressivo de tais, sendo indicado para vasinhos com calibre menor que quatro milímetros. Varizes com calibre maior, que geralmente alimentam esses vasinhos, têm indicação cirúrgica.

De acordo com o angiologista e cirurgião vascular Fábio Fernandes, pacientes com grande quantidade de vasinhos podem ter um tratamento demorado. “Alguns pacientes mais sensíveis podem se queixar de dor e desconforto durante as sessões”, expõe.

Tradicionalmente realiza-se a cirurgia para remoção das varizes maiores e iniciam-se as sessões de aplicação após 30 dias. Entretanto – revela o especialista, pode-se aproveitar a anestesia do ato cirúrgico para se realizar várias sessões de aplicação, ou escleroterapia.

“Dessa forma, o procedimento torna-se completamente indolor”, afirma doutor Fábio Fernandes, “o que torna possível a utilização de um volume maior de medicação e assim uma drástica redução no tempo total do tratamento”, completa.



A revista Viver! é publicada mensalmente há mais de 17 anos com circulação no Espírito Santo. Trata-se de uma das mais importantes revistas de saúde do Brasil, com centenas de especialistas em prol do dilema "Informação que faz bem".


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