Em meio à rotina intensa de sua profissão, se dividindo entre os atendimentos em consultórios, prontos-socorros e salas cirúrgicas, nossos profissionais da medicina encontram na prática de esportes, música, fotografia, cavalgada, coleções e outros diversos hobbies um refúgio onde podem deixar o estresse de lado e recarregar as baterias para mais um dia de trabalho. A partir desse mês, iniciamos uma série de matérias onde vamos mostrar o que nossos médicos Sul capixabas gostam de fazer em seu tempo livre. O primeiro convidado é o doutor Francisco Mário, neurologista apaixonado pelo golfe. Confira abaixo!
A busca pelo esporte ideal, que atendesse às suas expectativas e se encaixasse em sua rotina, levou o neurologista Francisco Mário Miranda até o golfe. O interesse pelo esporte surgiu há cerca de 17 anos, quando o médico procurava um esporte de baixo impacto, que fosse mais leve que o futebol. O incentivo de amigos e a presença de um campo de golfe em Cachoeiro foram outros fatores importantes em sua escolha pela modalidade.
Relaxante e tranquilizador. Essas são as palavras de doutor Francisco para descrever o golfe. Segundo o especialista, trata-se de um esporte que promove a união perfeita entre atividade física, contato com a natureza e estímulo ao intelecto. “Existe o lado técnico, raciocínio estimulante, o jogo tem que ser pensado e elaborado, o que trabalha a psique”, explica.
Para o neurologista, um dos diferenciais do golfe que chamam a sua atenção é o alvo. Ele explica que ao contrário da maioria dos esportes, onde o alvo é a trave, a rede ou a cesta, por exemplo, no golfe o jogador fixa na bola e imagina para onde quer jogá-la.
O médico, que sempre teve gosto pelos estudos e pesquisas – além de gostar de lidar com pessoas – acredita que a opção pelo golfe, no seu caso, possui uma ligação interessante com sua área de atuação. Encarando sua carreira como um sacerdócio, doutor Francisco Mário afirma: “não se pode perder a essência da medicina”.